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O que é que eu ainda não disse sobre esta fantástica saga da THQ que ainda não tenha dito no artigo que escrevi sobre Darksiders aqui há uns meses? Será que poderei dizer alguma coisa que influencie as pessoas a comprar este jogo e a darem uma oportunidade à Nordic Games  de continuar esta fantástica história? Será que alguém dá importânica à minha opinião? Nunca me importei muito com isso, mas no caso específico deste jogo, por uma vez, gostaria de ser um dos que a comunicação social chama de opinion-makers. Os “fazedores de opinião”. Aqueles meios que têm milhões de leitores e que os ajudam (ou deveriam ajudar) a comprarem títulos com qualidade.

Eu sei que o conceito de qualidade é relativo. Cada um gosta daquilo que lhe é mais apelativo e o conceito de qualidade é tão subjectivo quanto o conceito de beleza. No artigo que escrevi sobre Darksiders, falei do quão trágico foi para mim (e até para a indústria) que este jogo tenha sido um fracasso de vendas. Como achei verdadeiramente trágico que a THQ tenha fechado e leiloado a sua propriedade intelectual por não ter tido vendas suficientes que colmatassem o milionário investimento feito no desenvolvimento deste diamante perdido na história dos videojogos. Mas esta foi a realidade. A THQ fechou e a Nordic Games está agora dependente do sucesso das vendas de Deathinitive Edition.

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Porquê relançar este e não o primeiro Darksiders? Sem dúvida, Darksiders II foi um jogo mais bem conseguido. Mais polido, com um sistema de RPG claramente definido, um sistema de batalha mais frenético e com melhor controle sobre a nossa personagem do que alguma vez tivemos com War no primeiro título. Death é um progonista que agarra a devoção do jogador. O seu sarcasmo, o tom irónico com que se dirige aos outros, a sua luta por salvar o irmão da desonra, a forma implacável como continua com a certeza que nada o parará nem nada o poderá destruir, é absolutamente magnética. Afinal – que é capaz de Matar a própria Morte?

Desde a altura em que estes jogos originalmente saíram, ansiei por saber mais dos 4 cavaleiros do Apocalipse. Por poder jogar com Fome e Peste. Por saber onde estará War e o que acontece quando os 4 se unirem.

Mas a maioria dos jogadores não concordou comigo. Não comprou em número suficiente para que a continuidade da saga fosse uma garantia. Resta-nos esperar que este Deathinitve Edition cative números e diga à Nordic que tem que continuar com este título.

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A indústria está saturada de jogos de Mundo aberto que não são mais do que um vomitar de missões sem qualquer nexo, que nada acrescentam a coisa alguma. De títulos que são cópias uns dos outros com tanta falta de originalidade que me levam a pensar se existem developers ou fotocopiadoras. De experiências que depois de jogadas são postas a um canto porque nada têm de memorável. De coisas feitas à pressa para serem consumidas sem pensar.

Darsiders foi feito com tempo. Com cuidado. Feito para Jogadores. E são esses jogadores que têm que mostrar que o querem.

Como disse no início…não sei se a minha opinião conta para alguma coisa. Será que alguém vai ler este artigo? E se o ler…será que vai comprar este Diamante da THQ? Não sei… mas, porra, se não vos consigo convencer, vejam o Trailer que aqui vos ponho. Sintam como ele nos cativa. Percorram este mundo de cavaleiros que lutam entre o Céu e o Inferno. Afinal, o que começa com uma Guerra termina, inevitavelmente, com a Morte!