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Como preparação para este artigo, melhor, enquanto o escrevo, estou a ouvir a banda sonora do filme Fury de 2014, composta por Steven Price em cujo portefólio se encontram também Gravity de 2013 ou a curta Sucking Is a Fine Quality in Women and Vacuum Cleaners de 2006. *Drops the mic* Porquê esta banda sonora em particular? Não, não estou aqui para discorrer sobre o World of Tanks, sim, sobre o bem divertido ShellShock Live. Este é um jogo que tem recebido reacções muito positivas por parte da comunidade de jogadores por esse mundo fora. Lançado a 11 de Março do ano passado, mas ainda em Early Access, este título da kChamp Games está disponível para PC, Linux ou Mac, recebendo actualizações de conteúdo regulares.

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Um contra cinco, mas deve ser campanha.

Há alguns elementos que gostaria de realçar e que, para mim, são decisivos na apreciação que faço de ShellShock Live. Em primeiro lugar, saúdo os autores porque fizeram realmente um jogo divertido, desafiante, por vezes difícil, mas divertido. Quando se chega a casa depois de um dia no trabalho, é isso que se quer, acho eu, algo que nos desafia e que nos diverte. Este título ressoa com elementos de outros tempos (quase conseguimos ouvir a musicasinha do Worms lá ao fundo), com o seu cenário retro e minimalista, num 2D limpo. Não há elementos desnecessários, nem distracções, há o terreno que varia de jogo para jogo, o nosso tanque (se estivermos em equipa os tanques dos nossos aliados) e os tanques adversários, controlados por AI no modo de campanha ou por outros jogadores se nos sentirmos capazes de ir pelejar com eles.

O modo de campanha permite-nos aprender e subir de nível a jogar num ambiente relativamente controlado em que somos desafiados a responder a desafios específicos. O Modo de multiplayer permite-nos pôr em prática o que treinamos em campanha. Do ponto de vista mecânico, mantém-se a simplicidade: escolhe a munição, ajusta a posição, aponta e dispara. Confesso que os tipos de munição (não me dei ao trabalho de contar mas numeram-se nas centenas) é outro dos aspectos cativantes de ShellShock Live, pelo elemento nonsense que introduz. Imaginem-se a despachar um tanque adversário com um gato, um peixinho dourado ou uma banana… Quanto mais jogamos mais tipos de munição temos ao nosso dispor, da mesma forma que quanto mais precisos somos com determinado tipo de munição, mais forte ela se torna.

Armas

Paiol.

De momento existem seis modos de jogo (condições de vitória) que vão desde ganhar por pontos a ser o último tanque vivo, para ajudar à festa pode jogar-se um contra um, equipa conta equipa ou todos contra todos.

ShellShock Live, como disse acima, é um título divertido, ligeiro e aditivo q.b. Perfeito para descontrair e para nos divertirmos sozinhos ou com amigos.