Alguma vez jogaram MarioKart ou qualquer um dos seus milhentos clones e pensaram “se tirassem a parte da corrida disto e fosse só atirar coisas aos outros carros, isto era muito mais divertido”?
Não? Então, esqueçam.
Sim? Nesse caso Obliteracers é o vosso sonho tornado realidade. Neste jogo de corridas da Varkian Empire há muito pouco de corrida, é mais um free for all para um máximo de 16 jogadores físico, com as combinações mais variadas de teclado, rato, comandos, laptops que os vossos PCs permitam ou online em arenas que por acaso são pistas de corrida e os personagens são extraterrestres… criaturas… Coisas… Que conduzem carros e hovercrafts ou tanques com o intuito de se destruírem até ao último sobrevivente.
O sistema é básico, mas custa um pouco a habituar por vício. Quando entramos num jogo, seja ele qual for a nossa mente de jogador experiente entra em modo automático em quase todas as ocasiões. Quando é em First Person View, entramos logo em modo de jogo específico, quando há 1 a 6 personagens num ponto de vista isométrico com ou sem grelhas entramos noutro, quando aparecem personagens em veículos numa grelha de partida é igual. O nosso subconsciente vai imediatamente para modo de corrida e manda o nosso consciente fazer o seu melhor para ficar à frente dos outros todos. Em Obliteracers esse pode e provavelmente vai ser o nosso maior erro na maior parte das ocasiões.
O objectivo não é chegar a um ponto antes dos outros, não é ganhar a corrida, é caos e destruição, é rebentar tudo e todos por qualquer meio necessário de modo a ganhar pontos. Contém vários modos de jogo para criar mais diversidade mas no fundo, tendo em conta que é mais um party game que um racer é pouco importante, porque vão ser as pessoas que vão fazer o jogo diferente sempre que apitar para o arranque.
É infelizmente bastante limitado em single player, mas em multiplayer e focado em jogos rápidos é uma experiência bem interessante.