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Longe dos hábitos megalómanos das muitas cópias de Starcraft, Warcraft, Command & Conquer e Age of Empires que encheram os lineares das lojas dos anos 1990 com fac-símiles inferiores de um género que parecia estar em perfeito florescimento, encontramos este Boid, possivelmente um dos mais minimalistas e interessantes RTS que joguei nos últimos tempos.

Com uma abordagem sci-fi de exploração e expansão espacial, o curioso de Boid é que não nos coloca nas mãos uma frota de naves espaciais, mas até o seu inverso. Uma série de criaturas microscópicas num campo de batalha aquático e simples, pelo domínio territorial.

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Este primeiro twist, o de ligar a existência de seres simples a um encontro com formas de vida de outro planeta vem trazer uma nova abordagem à exploração espacial. Neste RTS multijogador baseado em classes não temos qualquer tipo de matérias-primas ou currency.

No início de cada batalha controlamos uma (ou mais) bolsa(s) de spawners, pequenas criaturas simples que têm a capacidade de evoluir para outro tipo de classes ao passarem algum tempo dentro dos seus “sacos amnióticos”. Estas criaturas estão constantemente a serem criadas, e por isso podemos estabelecer trajectos entre estas diversas bolsas, de forma a que não tenhamos de microgerir estas criaturas microscópicas.

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Os jogos de Boid são muito curtos e rápidos, em linha de conta com a dimensão dos seus mapas. A disputa do campo de batalha passa por tentar conquistar as bolsas de spawners e de outras classes do inimigo, impedindo a sua propagação e expansão. Entre o balanceamento das forças das diversas classes, entre os patrulheiros, artilheiros e tanques, a nossa grande necessidade prende-se com a captura de pontos estratégicos e minimizar ao máximo a ocupação das criaturas adversárias do campo.

E a parte mais curiosa? É que é F2P para multijogador. Só a campanha single player é que é paga e custa 9,99€.