https://www.youtube.com/watch?v=STl2r7wZjFk

Este texto vai ser uma pequena descarga de queixas, porque não há nada que possa dizer acerca de Escape: Close Call que vá roçar sequer o positivo. Portanto para que quem não quer saber sequer das razões deixo já o ponto final desta parte:

Escape: Close call não vale €6.99, comprem em bundle de €1 se o encontrarem daqui a 6 meses ou assim.

Escape Close Call 1

Ao ver o trailer do jogo pareceu-me interessante porque me fez lembrar os jogos de MicroMachines e em particular os próprios brinquedos da minha infância, mas não chega lá, nem de perto.

Eu não sou fã de jogos de carros realistas, daqui a uns tempos num próxima análise vão saber mais sobre isso, só que também não sou adepto de não-realismo absurdo. Não estou a falar de física ou outras leis invioláveis, estou a falar de um conceito tão absurdo que nem com a suspensão da descrença lá chegamos, especialmente quando é baseado em algo que pode ser real em vários locais. Bom… num em particular.

Escape Close Call 3

Todos nós, provavelmente já vimos aquelas imagens de noticiários americanos, filmados de um helicóptero das notícias ou até da polícia em que um carro é perseguido por vários dos agentes da autoridade. Escape: Close call pega nesse conceito e transforma-o. Mal, na minha opinião.

O nosso veículo não pára, não temos que acelerar nem nada, as nossas únicas preocupações são desviar dos carros da polícia o mais próximo possível deles sem bater para ganhar pontos. O objectivo principal é fazer isto durante 10 minutos, e sem explicações nenhumas não percebemos porque raramente sobrevivemos mais de 2, se lá chegarmos, porque ficamos sem gasolina. Demorou-me algum tempo até perceber que Escape: Close Call funciona num formato quase de micro transacções, mas sem gastar dinheiro. O que temos que fazer é mesmo jogar uns minutos e amealhar pontos, gastar os pontos em upgrades, e repetir até possuirmos o suficiente para conseguir o objectivo dos 10 minutos. E a minha vida não é para estar a perder tempo em repetições desnecessárias.

Além de me obrigar a a repetir o mesmo cenário, vezes e vezes sem conta, há algo que pode ser picuinhas mas irrita-me imenso em Escape: Close Call, que é o facto de, sem razão ou justificação aparente, saírem zombies que temos que atropelar para pontos bónus dos carros de polícia acidentados. Porque zombies são fixes, os jovens gostam de matar zombies, e vamos enfiá-los em tudo, mesmo que não faça sentido.

O último ponto é que um jogo que já saiu há uns meses tenha tantos bugs visuais com mostram as imagens. Fui eu que fiz os screenshots, portanto podem ver a frequência com que acontecem.

Escape Close Call 2

Super Impossible Race, que eu ainda não entendi bem se é um port, ou remake, ou inspirado em Impossible Race para iOS, já é um jogo que apresenta mais potencial, mas para já ainda não cumpre.

No Steam a €12.99, está ainda num Early Access muito primário. O grafismo do jogo é bom, aproveita a simplicidade das formas e explora isso ao máximo, mas infelizmente ainda não permite jogar quase nenhum dos modos que tem listado para a sua forma final como Multiplayer e Carreira, deixando-nos apenas o modo single player com uma escolha de pistas ultralimitada para testar.

Super Impossible Road

Devido a isso não posso expandir muito o que há em Super Impossible Race, espero que num futuro não muito distante possa fazer uma análise completa com os aspectos totais mas para já posso dizer que o jogo flui bastante bem, a jogabilidade é simples requerendo apenas controlo de direcção mas ao mesmo tempo tem um componente táctico que lhe dá valor sendo o objectivo principal aproveitar o desenho descendente em espiral das pistas e fazer batota, saltando secções.

É nisto que reside o potencial deste jogo pois essas quedas são mais complicadas que parecem, a velocidade e o controlo não são os mesmos que nas pistas e em certos modos uma queda superior a algum tempo sem tocar na pista levam a um reset.

No geral talvez vá valer o seu preço quando disponibilizar todas as suas funções, mas para já é um tiro no escuro. Eu esperava até ver mais…