OhNo!Bugs! (4)

Há sensivelmente um ano descrevi o que sinto relativamente aos jogos terem saído dos cafés e das lojas de arcadas, quando analisei Cast of the Seven Godsends, hoje, quando pousei definitivamente Oh No! Bugs! para escrever este artigo, voltei a sentir. Há jogos que nasceram para ocupar uma cabine, com dois sticks e dois conjuntos de botões, Oh No! Bugs! é um deles. Isto não só é uma maneira carinhosa de dizer que é um jogo com mecânicas pouco profundas, porque há coisas boas em ter esta categorização, nomeadamente: é melhor com amigos e cerveja.

Em cada nível de Oh No! Bugs! temos de destruir os insectos no tabuleiro empurrando blocos. Se os blocos não destruírem algum insecto no seu percurso, então, quando ele chegar à primeira parede que encontrar, irá deslocar-se no sentido oposto, podendo-nos destruir. Blocos de areia, em vez de “ressaltarem” são destruídos e outras pequenas características asseguram que o jogo se mantém fresco ao longo do ciclo de jogo, porém, a sua dificuldade acentuada faz com que para um só jogador a experiência se torne repetitiva e perca interesse muito rapidamente.

OhNo!Bugs!(3)

O nosso avatar pode ser personalizado utilizando uma moeda que se adquire jogando, mas pouco mais que isto existe para fazer em Oh No! Bugs!. Tem multiplayer local e online, porém encontra-se vazio, mas disponível para umas partidas com os nossos amigos, certamente.

Oh No! Bugs! é só isto e às vezes é só isto que é preciso. Porém, creio que um pouco mais de polimento não lhe ficaria mal, uma vez que há pouco handholding até nos menus, até nos momentos em que pretendemos aprender a jogar. Muitas das vezes, Oh No! Bugs! faz-se sentir desleixado e talvez 4,99€ seja demasiado a pedir por algo que terá certamente um bom substituto nos dispositivos móveis por 0,99€. Mas algo que não o podemos acusar é de falta de originalidade.

OhNo!Bugs! (1)

OhNo!Bugs! (2)