Opiniões são como os chapéus, há muitos e é por isso que quando diz respeito a jogos é difícil dar uma pontuação ou uma nota uniforme a cada um. A qualidade vai depender do gosto de cada jogador, há quem procure gráficos, há quem procure outras experiencias e há quem procure liberdade do mundano, nem que seja por uns momentos. Por isso a equipe do Rubber Chicken juntou-se para listar os Essenciais. Para evitar listas gigantescas foi pedido a cada membro da equipa que quis participar 15 jogos (individuais, não séries) que toda a gente devia jogar, independente de estilo ou categoria. Como cada um tem os seus gostos pessoais alguns focaram-se em algumas categorias enquanto outros fizeram escolhas mais eclécticas, razão pela qual algumas listas serão maiores que outras, e aos olhos dos nossos leitores irão “faltar” alguns jogos. Nem todos temos a mesma opinião, e nem todos os vossos favoritos irão estar nas listas, aproveitem para os colocar nos comentários, expliquem porquê, partilhem opiniões, discutam, contribuam!
Começamos sem ordem em particular com os melhores jogos de Role Players.
Role Playing Games
Dragon Age: Origins
Dragon Age: Origins é dos Role Players mais aclamados pela generalidade dos críticos e público fã deste estilo. A sua jogabilidade está a par do enredo complexo, e acima de tudo do desenvolvimento dos seus personagens. É daqueles jogos no qual é muito fácil deixar que o mundo nos envolva e se torne familiar de tal modo que quando lá voltamos não estamos a vestir uma segunda pele virtual, estamos a voltar para a nossa.
Diablo II
Pode existir alguma discussão entre classificar este clássico como um RPG ou um Action-RPG contudo, tendo em conta o seu ambiente geral assim como muitos dos seus factores para efeitos destas listas será visto como um RPG. O que não é discutível é a qualidade do mesmo assim como facto de ser um marco nos jogos desde 2000. Diablo II é tudo o que todos os outros que vieram depois tentam ser, inclusivamente o seu sucessor.
Baldur’s Gate e Baldur’s Gate II – Shadows of Amn
Baldur’s Gate não é só um RPG, é O RPG clássico por excelência. É impossível dissociar os dois até porque é um seguimento da história, muitos personagens são transportados de um para o outro inclusive o do jogador, se ele assim o quiser. Separados são brilhantes em qualquer aspecto, juntos são praticamente perfeitos. A sua ausência na lista de jogos de um fã de videojogos é uma falha maior que a Fossa das Marianas.
Ultima
Seja na sua versão original de 1981 ou no seu remake melhorado de 1986, Ultima foi a primeira aventura RPG de muitos jogadores num computador, a sua estrutura baseada nos role players table top clássicos é indiscutível seja na criação de personagens ou no desenrolar de toda a história, é de tal modo uma base no mundo dos jogos que deu luz a 8 sequelas.
The Witcher e The Witcher 3
Assim como no caso Baldur’s Gate é difícil separar os dois The Witcher. Mas a sua relação é diferente, é mais semelhante à de Super Mario Bros e Super Mario Bros. 3. A primeira obra da CDPROJEKT RED mostrou a muitos que não só uma pequena empresa consegue fazer um grande jogo como consegue torna-lo perfeito com o tempo. A complexidade de escolhas e consequências, a variedade de missões, tudo em de The Witcher é um exemplo a seguir. Para mais esclarecimentos só têm que ler esta opinião.
Star Wars – Knights of the Old Republic
Bioware devia estar no dicionário como sinonimo de RPGs de qualidade seja qual for o ambiente deles, como podemos ver pelo facto de serem criadores de quase metade desta lista. O que podia correr mal quando uma empresa com a sua experiência agarra num universo tão rico em conteúdo como o de Star Wars? Muita coisa, mas felizmente correu tudo melhor para o melhor. Sendo dos melhores jogos da casa e de todo a franquia criada por George Lucas é indispensável a qualquer fã de jogos mesmo que não goste de space-operas. Ninguém devia tornar-se um com a força sem conhecer HK-47.
The Elder Scrolls V: Skyrim
Skyrim conseguiu a proeza de apagar todos os títulos que o antecederam. Tomou de tal modo a franquia de The Elder Scrolls que quando alguém se refere ao jogo omite por defeito essa parte. The Elder Scrolls é Skyrim, e Skyrim é tudo.
A lista há-de ser aumentada regularmente, listas sempre em crescimento e alteração, porque é assim o mundo dos jogos e também é assim a equipa que vão incluir aqueles que achamos, em concordância os melhores jogos de sempre, aqueles que qualquer jogador novo ou velho, iniciado ou com anos de experiência deve jogar, nem que seja uma só vez.
Japanese Role Playing Games
Existe uma diferença cultural e de toda base entre os RPG feitos no Ocidente e no Oriente, mais precisamente no Japão, mas não é por isso que estes não têm uma grande qualidade, mas merecem uma divisão própria.
Final Fantasy VII
Não é O JRPG por excelência, a sua qualidade é inegável. Contudo o que fez que FFVII fosse para sempre mencionado nos livros de história dos jogos foram os seus avanços tecnológicos tirando toda a vantagem da PlayStation FFVII deslumbrou os jogadores com os seus gráficos 3D e os vídeos que contavam a história de Cloud, Sephirot, Tifa, Aeris e todos os outros.
Kingdom Hearts II
Disney e Final Fantasy são universos que nunca se pensou possível juntar tendo em conta os oceanos (literais e metafóricos) que os separam. Mesmo assim foi sem grande esforço que a amálgama de personagens e cenários de ambos os universos se tornou um nome conhecido para todos. É um jogo interessante, com muito mais profundidade do que se espera de uma temática tão infantil.
Final Fantasy IV
O antepenúltimo dos Final Fantasy clássicos. Conta com uma das melhores histórias da história dos videojogos e com um dos arcos de desenvolvimento de personagem muito mais complexo do que um “simples” jogo tinha o direito de ter na altura da sua criação. Um jogo que tem tanto de desafiante como de cómico, trágico, empolgante e até romântico. Uma espécie de Princess Bride dos videojogos.
Chrono Cross
Chrono Cross é das melhores produções feitas para qualquer plataforma ou formato. Criação de mundo, personagens, história, jogabilidade é difícil quando a linha temporal é uma sequência de causa efeito, mas quando é feita numa grande bola de coisas wibley-wobley timey-wimey e mesmo assim tudo faz sentido no final, é uma proeza.
Final Fantasy XII
Um Final Fantasy da nova geração, mas nem por isso com menos qualidade que qualquer dos seus antecessores. Foi o primeiro a retirar os encontros aleatórios, algo tão característico como na série como os penteados gigantescos dos seus personagens. Considerado perfeito por alguns foi um pivô na série que agora bebe mais desta fonte que do seu rio original.
Odin Sphere
Uma espécie de Neverending Story esquizofrénica no qual nos vemos envolvidos em várias histórias lidas pela mesma pessoa, esteticamente acima da média e com conteúdo algo fora de normal, é melhor lerem a opinião de um membro da casa para saberem mais sobre ele.
SMT: Persona 4 Golden
Shin Megami Tensei: Persona 4 destaca-se dos seus antecessores em muitos aspectos sem nunca perder a qualidade que marca a série que é precisamente o que marca muitos dos jogos individuais destas listagens, uma das nossas galinhas é um fã que tem uma perspectiva muito firme sobre Persona 4.
Pokémon X/Y
O que seria de uma lista de JRPG sem o mais famoso de todos? Dentro da série todos foram importantes mas nenhum é tão bom como Pokémon X/Y. Foi o salto na evolução quase estagnada de uma série que começava a dormir sobre os seus louros voltando a afirmar-se como um porta-estandarte da indústria.
MMORPG – Massive Multiplayer Online Role Playing Game
Com a massificação da internet os Role players deixaram de ser jogados a solo ou em redes privadas e passaram a atingir uma massa crítica de milhões em alguns casos, por isso mesmo não podiam deixar de figurar nesta lista.
Ultima Online
Se Ultima figura na nossa lista de melhores RPG, Ultima Online não podia deixar de marcar presença na zona online. Não só tem vários recordes no Livro Guinness como primeiro MMORPG a chegar a 100,000 jogadores, está online e funcional desde 1997. Ou seja se fosse uma pessoa, já podia votar, ser preso, e está a um ano de poder consumir bebidas alcoólicas nos Estados Unidos da América. No resto do mundo civilizado, já está à vontadinha há pelo menos 5 anos.
Guild Wars 2
Algo típico na maior parte dos MMORPG é o grind constante. Guild Wars 2 tenta retirar essa parte ao máximo e focar-se maioritariamente na jogabilidade e enredo, que é provavelmente o seu ponto mais forte. O facto de utilizar uma estrutura mais característica dos RPG a solo, colocando-a num ambiente massivo online faz dele um jogo altamente recomendado por fãs e não só.