Opiniões são como os chapéus, há muitos e é por isso que quando diz respeito a jogos é difícil dar uma pontuação ou uma nota uniforme a cada um. A qualidade vai depender do gosto de cada jogador, há quem procure gráficos, há quem procure outras experiências e há quem procure liberdade do mundano, nem que seja por uns momentos. Por isso a equipa do Rubber Chicken juntou-se para listar os Essenciais. Para evitar listas gigantescas foi pedido a cada membro da equipa que quis participar 15 jogos (individuais, não séries) que toda a gente devia jogar, independente de estilo ou categoria. Como cada um tem os seus gostos pessoais alguns focaram-se em algumas categorias enquanto outros fizeram escolhas mais eclécticas, razão pela qual algumas listas serão maiores que outras, e aos olhos dos nossos leitores irão “faltar” alguns jogos. Nem todos temos a mesma opinião, e nem todos os vossos favoritos irão estar nas listas, aproveitem para os colocar nos comentários, expliquem porquê, partilhem opiniões, discutam, contribuam!
Bioshock e Bioshock Infinite
Não sendo de maneira nenhuma maneira alternativo na sua forma de jogar, assim como quase nenhum dos jogos desta lista, Bioshock (Infinite) vive de dois aspectos incontornáveis, o seu enredo e o seu ambiente. Todo o aspecto americano anos 60, das armas às roupas e não esquecendo a música de fundo é encantador. O enredo e particularmente Elizabeth fazem deste jogo uma falha no registo de quem nunca o jogou.
Half Life e Half Life 2
Em 1998 Gordon Freeman entrou para o que pode ser chamado Panteão dos Deuses dos Videojogos com Half Life. Em 2004 com o segundo jogo tomou o lugar nos pedestais mais altos não como uma divindade menor mas como um verdadeiro senhor de toda uma panóplia de pares. Mais de 10 anos depois, todos os jogadores continuam a esperar que a Valve lance o terceiro da série, mas até lá podem continuar a jogar estes dois porque jamais vão perder as suas qualidades.
Halo: Combat Evolved
O primeiro de uma série que ainda hoje marca a história. Não foi inovador em jogabilidade quando foi lançado pois usa a mesma estrutura dos seus pares, contudo Halo: Combat Evolved lançou Master Chief para o mercado dos videojogos, cultura pop e recordações de muitos fãs, é por isso, e pela sua capacidade de colocar 16 jogadores em simultâneo numa altura em que poucos o faziam e a sua campanha co-op que faz parte dos melhores de sempre.
007: Goldeneye
Quando foi lançado era “O” FPS, revolucionou completamente o modo de jogar nas consolas, e permitiu a muitos horas e horas de diversão a solo ou multiplayer. O seu remake ficou muito aquém do original, um pouco como passar de Sean Connery para George Lazenby. Nunca jogar ter jogado o original numa Nintendo 64? Não é um “não”, é um Dr. Não!
Metro 2033
Uma particularidade de jogos FPS de sucesso é a sua vertente multiplayer. Metro 2033 foge desse conceito oferecendo aos jogadores apenas a hipótese a solo. Perde por isso? Não, nada. Baseado no romance de Dmitry Glukhovsky com o mesmo nome, passa-se nos túneis de metropolitanos russos após um acidente nuclear que infestou a superfície de radiação. Mutantes, escuridão, ambiente de arrepiar… é preciso mais?
Metroid Prime 3: Corruption
Tal como outros títulos individuais que marcam estas compilações, qualquer um dos Prime podia marcar presença aqui, mas é Corruption que o faz por aprimorar todos os pequenos detalhes dos seus antecessores. Utilizando os motion controls da Nintendo Wii de uma forma exímia, com o seu open world extenso focado em ambientes diversos é uma experiencia que qualquer fã desta perspectiva não deve falhar.
A lista há-de ser aumentada regularmente. As listas estão sempre em crescimento e alteração, porque é assim o mundo dos jogos e também é assim a equipa que vão incluir aqueles que achamos, em concordância os melhores jogos de sempre, aqueles que qualquer jogador novo ou velho, iniciado ou com anos de experiência deve jogar, nem que seja uma só vez.