A Nintendo Switch está ai quase a chegar ás lojas e, como convidado a experimentar a nova portátil da Nintendo, tenho que deixar aqui o meu testemunho. Não é um erro: Eu disse mesmo portátil. Por muito que se assuma que é um híbrido, deu-me a entender que se inclinava mais para o extremo do gaming portátil. Inicialmente, tive o receio que viesse a ser nem carne nem peixe. No entanto, na pratica, é uma consola portátil. E na teoria, é… o que quer que acreditem, suponho. Esta consola nasceu da necessidade de mostrar algo de novo mas, na minha opinião, a Nintendo aperceber-se-á que os tempos são outros.

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É muito simples; irei resumir em prós e contras:

Gostei que:

Pegar na consola seja satisfatório; a consola é ergonómica — para o meu gosto, bem mais que a Wii U. Os materiais também me parecem mais robustos que dos da Wii U.

Não gostei que:

O input digital direcional seja de tão baixa qualidade, particularmente quando comparado com antecessores. Não entendo porque é que a Nintendo decidiu mudar uma fórmula perfeita. Se funcionava, não era preciso mexer. Quanto ao feel geral, o feedback entre pressionar um botão e ver uma resposta no ecrã não foi a melhor experiência que tive – claro está que isto será contingente mais no software a ser jogado na altura e menos no hardware, mas foi o que senti. Não gosto de botões rígidos e no geral pareceram-me péssimos para jogos de luta e outros géneros mais competitivos e de input rápido e preciso. Isto tornará obrigatória a aquisição de um Switch Pro Controller para jogos que exijam um controlo mais preciso.

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Gostei que:

O ecrã tenha uma muito boa retro-iluminação; bom balanço nas cores e contrastes, também.

Não gostei que:

Se notasse que alguns jogos, nomeadamente o Splatoon 2, estavam a correr a uma resolução abaixo do que me parece ser suportado pelo ecrã.

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Gostei que:

Os Joycons sejam leves mas robustso.

Não gostei que:

O analógico estivesse demasiado perto dos restantes botões “ABXY”. Em alguns jogos do 1-2 Switch, os botões SL e RL eram pressionados acidentalmente com frequência.

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Gostei que:

O comando Pro fosse também ele robusto e no geral pareceu-me melhor que o da Wii U.

Não gostei que:

O Switch Pro Controller custe um rim. Ainda por cima por ser tão necessário para certos tipos de jogo.

Não gostei que:

O back-stand seja fraco e muito pouca pratico. Quem o usar frequentemente. mais tarde ou mais cedo irá danificá-lo, se não danificar também a consola no processo.

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Gostei que:

Os novos IPs como o Arms me façam acreditar novamente na inovação no design da Nintendo.

Não gostei que:

O The Legend of Zelda: Breath of the Wild seja o único jogo de peso para uma consola da Nintendo no seu lançamento. É incompreensível e dá pouco poder de escolha ao consumidor, que poderá estar interessado noutros tipos de jogo mas que se virá obrigado a comprar algo que não quer simplesmente para não ficar um ou dois meses sem jogos. Para tornar isto ainda pior, a Virtual Console também não estará disponível no lançamento.

Concluindo, se gostam de Zelda, obviamente será obrigatório, até porque o desempenho do jogo pelo que tem sido divulgado será superior ao da versão Wii U. Embora tenha visto alguns soluços no desempenho desta versão, parece que será algo mais raro de acontecer na Switch. Para a restante malta, talvez seja preferível esperar pelo Natal em vez de ficar a comprar jogos às pinguinhas.

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