Qualquer jovem da minha idade teve um dos seus contactos primários com a fantasia sci-fi no clássico Tron, aquela ideia de entrar no mundo virtual e na “pele” dos personagens dos nossos jogos era algo que não podíamos deixar de sonhar. Mais recentemente Tron foi sequelado, que eu tenho a certeza que não é uma palavra real mas eu gosto, e apesar de não ter a mesma magia, talvez por eu ser mais velho é sem dúvida muito melhor visualmente.

Provavelmente das cenas mais icónicas de Tron eram as corridas de light cycle, em que o rasto deixado pela cauda das motos destruía quem ia de encontro com elas, a Fishmoose Interactive agarrou a ideia das light cycles e deu-lhe uma vestimenta mais mística em Cosmic Kites, um arena qualquer coisa para vários jogadores andarem a tentar destruir-se uns aos outros. Cada jogador controla uma figura simbolizada por um Spirit Animal e num ambiente retro top-down lutam numa espécie de shooter com inspiração no velhinho Snake.

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Gentlemen… grab your light sticks!

Por mais que tente gostar deste jogo não consigo, talvez pela minha quase aversão a multiplayers ou talvez porque é semelhante demais a alguns jogos que já joguei este ano como o segundo neste artigo, ou mais escandalosamente este. Já não é a primeira vez que eu ou outro membro do galinheiro criticamos o facto de o Steam continuar a encher-se de shovelware que é nada mais do que cópias sobre cópias do mesmo jogo feito na mesma base, também não vou culpar quem tenta fazer algum dinheiro com isso, mas para nós de um ponto de vista de consumidor é uma grande *****!

É sempre bom encontrar uma pérola no marasmo que é o Steam hoje em dia, nos quilometros cúbicos de lodo que ali existem dar com uma joia perdida, Cosmic Kites não é um deles, é só mais um genérico sem nada que o faça destacar de maneira nenhuma dos seus pares, mesmo quando tem aquela inspiração num clássico, não é um Tron, é um Tron Guy.

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*fwwwoooosh* Deeeeeerp!