Sem ter noção nenhuma do que esperar, entrei no jogo com a expectativa de mais uma ideia falhada e durante os primeiros 20 minutos foi isso que senti… ATOMEGA é mais um dos muitos jogos que optam por ser exclusivamente online multiplayer, descurando qualquer conteúdo a solo.
Ainda nem tinha percebido como se jogava e já sofria com essa decisão, pois existia um timer limite de 5 minutos para encontrar no mínimo mais 3 jogadores para jogar comigo ou então teria que reiniciar a procura. Felizmente para mim nesses cada 5 minutos dava para ir tendo um gostinho do jogo pois podia explorar o mapa e as mecânicas.
Começamos como uma bola luminosa numa reta inicial que nos projeta para o nosso cenário, um autêntico mapa de plataformas 3D onde nos movemos a uma velocidade frenética, que rapidamente nos devolve a sensação e o bicho do antigo Unreal Tournament.
Sem qualquer tutorial teve de haver espaço para a experimentação: começaram aos saltos e com eles um dos objetivos do jogo: percorrer plataformas e apanhar cubos e à medida que os colecionamos o nosso personagem muda de forma com base na quantidade acumulada. ATOMEGA é para o Knack quase como aquele famoso quadro, o “Plágio de Tony Carreira”, mas este jogo é mais do que isso: cada vez que crescemos temos uma forma diferente, potencia diferentes formas de ataques, escala e velocidade de movimento diferentes.
Então o objetivo é acumular cubos e crescer? No momento em que me perguntei isso um amigo meu entra no jogo para o testar comigo e passámos a ser dois jogadores com o tempo contado à espera que mais gente se juntasse a nós. Afinal não estávamos num mapa onde apanhávamos cubos, mas sim numa arena de combate onde tínhamos de crescer, ficar mais fortes e matar os outros habitantes dessa arena e ao fazê-lo todos eles deixam cair uma percentagem dos seus cubos que podem ser imediatamente capturados por nós.
Após ter desistido do jogo por não existirem jogadores suficientes NO MUNDO para jogar fui chamado pelas galinhas para irmos jogar todos, éramos 4 e de repente juntaram-se mais três “aliens” ou neste caso jogadores desconhecidos. De repente o aborrecimento que o ATOMEGA tinha desapareceu em partidas de 10 minutos bastante fluídas e com bastante ação.
A experiência tornou-se divertida, simples e bastante enternaining mas ao mesmo tempo trouxe várias questões: haverá apenas um mapa? Será sempre o mesmo modo de jogo? Quanto tempo terá gente a jogar, visto que só pode haver partidas com 4 jogadores e não existe Ia para compensar?
Fiquemos a espera do Release para saber se será mais uma ideia falhada ou um jogo muito bem concebido. Há aqui boas ideias, mas muito pouco conteúdo, que se gastará rapidamente se assim se mantiver.