Galactic Lords é uma ideia engraçada, uma espécie de jogo táctico em que o movimento é por turnos, mas o combate é em tempo real.
Os esquadrões podem ser selecionados tipo RTS nos ataques, ou largados como unidades estáticas do género Tower Defense. Os “Lords” têm uma barra de vida maior, mas se atacados são apenas uma unidade com um projéctil de ataque, o que os torna mais vulneráveis se rodeados. Na ofensiva são umas armas poderosas e enormes que disparam três grandes balas que derretem qualquer esquadrão sem problemas.
O problema é que o jogo ficou por aqui, as mecânicas de luta foram todas desenvolvidas mas não existiu cuidado em adicionar mais nada de valor à ideia inicial.
A história é do mais básico que há, houve rumores de um vilão super forte algures no universo, então nós como lordes vamos pedir ajuda aos lordes de outras galáxias para se juntarem a nós nesta demanda.
A questão é que todos os lordes possuem esquadrões de 10 unidades, com literalmente os mesmos atributos que as nossas. A outra questão é que os outros Lordes possuem literalmente os mesmos atributos que nós, disparam, movem-se e funcionam da mesma exacta maneira. E claro, nenhum deles se quer juntar a nós sem antes termos que dizimar todas as forças dele.
E repetimos isto em 7 galáxias.
Até que encontramos o boss final, que simplesmente tem mais uma linha de projécteis nos disparos. E o jogo acaba.
Galactic Lords prometia mecânicas interessantes de combate, estratégia misturada com space shooting em tempo real, seriam conceitos engraçados, mas a partir do segundo nível já me estava a questionar: É só isto? Já não introduzem mecânicas novas há muito tempo.
O problema é que foi só isto. As personagens têm um design engraçado, com o seu quê de estilo meio tosco feito no paint e a banda sonora chega a ser dos melhores pontos do jogo.
Mas se tirassem mais uns dias para adicionar coisas isto tinha sido interessante. Assim não sei se consigo justificar o pequeno Euro que o jogo custa.