E se em vez de sermos os pássaros jogássemos com a fação dos porcos?
Quer dizer, dos construtores civis dos porcos.
Siege Saga responde a isso (e não muito mais).
O rei (e por vezes a rainha, o mordomo e quiçá o cão real) estão a céu aberto com uma crise de paralisia motora, e só os nossos dotes de construção podem salvar a linhagem real dos imensos ataques de uma panóplia bastante cliché de orcs, dragões, catapultas, balistas e feiticeiros negros.
FELIZMENTE CONSEGUIMOS MATERIALIZAR DO NADA UM NÚMERO MUITO LIMITADO E ESPECÍFICO DE COISAS CONFORME A SITUAÇÃO.
Sejam elas vigas, blocos de pedra, blocos de madeira, telhados em forma triangular, cordas balões… tudo do bom e do melhor para salvar o império.
Siege Saga é um pequeno jogo (pequeno, não curto, pois existem imensos níveis, mais de 100 oficiais, dispondo do seu próprio criador de níveis), que acredito agradará aos fãs de jogos estilo mobile, com as clássicas 3 estrelas de pontuação conforme o menor número de recursos que utilizemos, dezenas de níveis, não haver uma solução exacta para a maioria dos níveis e a satisfação de ver balas, setas, animais enormes e magias a serem inúteis perante a nossa placa de madeira segura por dois balões e uma corda.
Os gráficos são o clássico mobile-like, a música tive que desligar, porque já estava farto de ouvir sempre o mesmo e os controlos são intuitivos, mas parecem-me optimizados para… touch screen, portanto, se gostam do género 3,99€ na Steam é bastante aceitável, mas penso que brilhará mais nos telemóveis e tablets.