Histórias são uma tradição que faz parte da nossa natureza independentemente da nossa cultura. Seja à volta de uma lareira ou no canto de uma sala, desde há muito que histórias são contadas de geração em geração, ficando gravadas e movendo cada um à sua maneira. No que toca a RPGs de mesa, nada muda.
Quando estamos a criar uma história em conjunto, investindo nela o nosso tempo, a nossa dedicação e a nossa imaginação, culminando em toda uma série de momentos hilariantes, bélicos, trágicos, românticos e enternecedores, é apenas natural que as memórias que daí resultam durem mais que as meras horas da sessão em que tiveram lugar.
Todos temos pelo menos um momento favorito, tanto como mestres de jogo ou como jogadores. Ora porque algo inesperado aconteceu, como o jogador ter combatido a personificação do seu ódio com compaixão, ou por a personagem ter sido obrigada a agir contra as suas crenças em prol do resto do grupo; ora porque tudo correu como planeado, como um golpe minuciosamente preparado que foi executado na perfeição.
Estas pequenas grandes coisas são uma amostra da magia que se pode esperar deste tipo de plataforma, sendo o resto directamente ligado aos laços que unem os vários membros do grupo e que ficam mais fortes a cada momento.
Precisaremos sempre de histórias, nem que seja para fugir por momentos ao mundo em que vivemos. E elas precisam de ser contadas para continuar a inspirar este mundo e outro.