Contar histórias não é difícil. Precisamos apenas de uma audiência e de alguém para dar vida à mesmas através das suas palavras. Mas a tarefa pode ser assolada por uma série de dificuldades, desde problemas de criação da narrativa ao desconforto em improvisar.

Criar uma história com variáveis graus de detalhe e de complexidade pode ser desafiante, principalmente para aqueles que estão a começar neste mundo em constante expansão. No que aos RPGs de mesa diz respeito, é aqui que entram as campanhas pré-feitas e os quickstarts.

Estes elementos contêm histórias dos respectivos settings descritas até ao mais simples detalhe, bastando apenas uma leitura e uma ponderação quanto ao que se quer implementar para estarmos prontos para uma nova sessão.

Para os mais novos neste tipo de dinâmicas, há toda uma explicação quanto aos métodos utilizados para preparar sessões, e, como tal, podem pegar nos vários exemplos descritos para realizar as suas próprias experiências. Com o tempo, acabarão por sair mais e mais destes pequenos manuais e passarão a criar as suas próprias histórias em vez de algo já feito mas com um cunho pessoal.

Até mesmo os veteranos têm a ganhar com isto. Às vezes queremos jogar mas não temos o tempo a vontade de preparar a próxima aventura. Aí, pegamos num qualquer quickstart ou starter set que seja do nosso agrado e acompanhamos o conteúdo das suas páginas.

Pessoalmente, prefiro conteúdo homebrew, dando asas à minha imaginação e segui-la para onde quer que ela me leve. Mas, estaria a mentir se não dissesse que há módulos que não me chamam à atenção, e são eles Tomb of Horrors e Curse of Strahd, ambos para D&D. Também me cruzei com a aventura presente no quickstart de Call of Cthulhu 7th Edition, mas na altura, e uma vez mais, optei por criar o meu próprio cenário e o meu próprio enredo. Ainda assim, mesmo não me prendendo à sua história, foi nesta versão mais simplificada das regras que me baseei.

Módulos introdutórios são como os jogos em si, existem para todos os gostos e feitios, podendo todos ganhar com eles, desde os mais novos que querem saber como tudo funciona, aos mais experientes que por vezes também gostam de descansar ao sabor de uma história que já foi contada.