Howdy rapaziada, COMO É?!
Ando a jogar Horizon: Zero Dawn. O que eu acho: Está giro. A história está muito bem escrita, ao nível do Fallout: New Vegas (wink, wink). Consequentemente, pequenas idiossincrasias dos videojogos dão mais nas vistas: personagens com trinta segundos de screentime com discursos super dramáticos acabam por ter um impacto emocional equiparável à revelação de que o jantar hoje são os restos de ontem. Ou que só há um copo de leite e um papo seco com manteiga para o lanche. Outro exemplo será o nível de literacia e palavras caras que meros mercadores na cidade de Meridian têm. Está bom então.
O combate é porreiro, tão diferente do que estou habituado a jogar que fez que passasse severas dificuldades na primeira dezena de horas do meu save file em modo hard. Até notar que, utilizando o R3 do comando e apontando para as partes highlighted dos inimigos mecânicos especifica fraquezas diferentes que a grande generalidade das vezes a maioria do corpo tem (partes essas que muitas vezes até são relativamente complicadas de focar, um zoom in à Fallout 3 não teria feito mal a ninguém), inúmeros palavrões foram proferidos – claro, sem nunca antes me ter questionado civilizadamente sobre o balancing das áreas e missões. Apesar de ser um comentário perfeitamente legítimo, isto de passar side quests de nível 16 a nível 20 e ter dificuldades mostra que algo está errado, no entanto, entendo perfeitamente que poderá ser um problema de balancing na dificuldade hard, que lá está, poderá ter uma maior exigência face à compreensão que precisamos de ter de todo o combate. A minha apreciação final é que o combate é giro quando não está completamente partido. Gosto do facto de espremerem o sumo que há imenso tempo está por espremer num sistema de combate que possibilita atacar partes do corpo específicas: sejamos honestos, quando isto foi feito, por exemplo em Fallout e Vagrant Story, 95% dos casos era uma simples questão de risk-reward: a probabilidade de haver hit ao apontar para a cabeça é mais difícil, mas também dá mais dano.
Gosto das vestimentas: faz-me lembrar imenso Final Fantasy X nesse aspecto. A direcção artística do jogo é imaculada, a interação com o mundo por vezes deixa a desejar.
Ando a jogar Tekken 7. E consequentemente a perder imenso tempo nos vídeos relacionados do YouTube de torneios e combates míticos (exemplo). Ando a jogar Julia Chang e está a ser muito giro: o facto de ela agora ser uma stream gal acrescenta à overall tackiness e falta de gosto que torna o jogo hilariante esteticamente. Ando a tentar convencer os meus amigos a jogar comigo, mas não está a funcionar. Juntei-me a um server de discord para jogos de Tekken 7 mas sou sempre brutalmente arrebanhado.
O problema dos jogos de luta modernos é (e isso é especialmente notável em Tekken 7 ou Street Fighter V), na minha honesta opinião, é a falta de modos offline. A quantidade de rondas que joguei localmente antes da internet foi infindável, muito disso à custa dos Team Battles. Arcade Mode em Tekken 7 foi resumido a cinco combates, há óbviamente um Practice Mode e VS Battle terminando com um Treasure Battle que consiste numa queue infinita de batalhas com IAs diferentes (e customização de fatos de adversários igualmente hilariante pela falta de gosto) que deverá não apresentar grande dificuldade durante as primeiras 2 horas com cada personagem. Por falar em Team Battle: Corin, Mario, Greninja, Snake e Kirby no Super Smash Bros Ultimate <3.
Comecei o Bayonetta na Switch provavelmente pela oitava vez. Desta vez é que estou mesmo investido. Desta é que é. O que eu acho: está a ser giro. Há claramente um bump na dificuldade notável do capítulo II para o capítulo III: nunca fui o moço dos hack and slashs mas do que joguei, poucos foram aqueles que exigiram de mim um well timed dodge após as primeiras duas horas de jogo, talvez porque todas as acrobacias e escolhas de ângulos de câmara sugestivos acabam por perder o efeito de novidade após esse período. Bem dirigido! Banda sonora merece igual apreciação.
O que eu acho que é sacanagem é apresentarem quick time events pela primeira vez mesmo no final do capítulo II, arruinando assim a minha performance quasi-perfeita. Ai ai, estes japas…
Coisas que estou impaciente para pôr as mãos: Final Fantasy XII – Zodiac Age na Switch, estou verdadeiramente satisfeito com ter resistido à tentação de ter adquirido este jogo na PlayStation 4, quando saiu o ano passado. Super Mario Maker 2, venha ele: MY BODY IS REGGIE. Pokémon Sword & Shield, por favor, tem menos conversa que o Pokémon Sun & Moon, por mea culpa não o terminei das duas vezes que o comecei, estou a começar pela terceira vez, já fiz dois trials e jesus: toda a gente fala pelos cotovelos. Tenho saudades de quando os jogos de Pokémon me tratavam como um adulto apesar de ser um miúdo de 11 anos em busca de aventura. Kingdom Hearts III é tudo aquilo que eu esperava, mas a verdade é que neste momento vejo-me mais depressa a pegar no Birth By Sleep que no terceiro. Ou provavelmente em nenhum. Aguardo pelo próximo jogo que conjecturo que apenas terá personagens de jogos daSquare #JustSayin.
See ya! Eche Tegue.