Comemorar 25 anos de PlayStation muita gente fez. Comemorar 25 anos e 30 dias pouca gente quis fazer. Abrimos assim 2020, um ano onde nos propomos cada vez mais a fazer o inesperado. Portanto venham daí e comemorem connosco o 1 ano e 30 dias de existência da PlayStation com as memórias da nossa equipa com a consola (e a marca) japonesa que domina o mercado desde a viragem do milénio.

Ricardo Mota

Estava frio, lá fora, liguei a PS4 que o João Correia me entregara em mãos no dia anterior. Entrei pelo Days Gone e mergulhei no mundo da PlayStation. Foram an… mes… dias inesquecíveis*.

João Machado

Talvez não seja a melhor pessoa para falar da minha experiência nos 25 anos da PlayStation porque nunca tive nenhuma de casa. Joguei em algumas quando apareceram e tenho algumas recordações de jogar em casa de amigos, como tenho a certeza que eles também têm de ir à minha jogar Saturn, N64 e Dreamcast. Mesmo nunca tendo tido uma, lembro-me de jogar grandes jogos consola da Sony, e ir jogando ao longo dos anos. Wipeout foi um marco nas corridas tanto com a sua jogabilidade como na banda sonora. Final Fantasy VII que abriu o caminho para tantos outros, Castlevania: Symphony of the Night. Mas mais que tudo a minha melhor recordação da Playstation foi com Bushido Blade. Não era um jogo brilhante mas a originalidade de usar o código de honra num jogo de luta era brilhante. Tal como este jogo a PlayStation está de parabéns pelo que fez e pelo que permitiu que outros fizessem, sem ela o mundo dos videojogos seria bem pior.

André Marrucate

Conheci uma amiga que tinha PlayStation e arranjei na altura um pretexto para lá ira a casa, ofereci-lhe um cartão de memoria que ela não tinha para encaixar na playstation e jogarmos juntos. Foi em 1998 ( ͡° ͜ʖ ͡°).

João Costa

PlayStation, nunca tive, mas joguei imenso Wipeout que estava no final dos anos 1990 isto porque tanto a música como os gráficos banzam.

Rui Parreira

João Miguel Correia

O meu primeiro momento com a marca foi quando comprei a PlayStation original com um qualquer jogo de futebol que nem me lembro, mas na realidade o primeiro verdadeiro momento foi quando me emprestaram dois jogos: Metal Gear Solid e Final Fantasy VII.

Nuno Marques

A primeira experiência com a PlayStation original foi na casa de um amigo mais velho com Final Fantasy VII. Inicialmente só me deixava vê-lo a jogar, mas eventualmente deixou-me começar a ajudar no grind e foi aí que começou a minha relação de amor com JRPGs. Os gráficos 3D e o elenco vibrante cativaram a minha imaginação fértil e cimentaram os meus gostos em jogos por muito tempo. Mais tarde recebi a PlayStation 2 com Digimon World e Mega Man Legends 2 e desde aí tornei-me um fã acérrimo da consola.

Felisberto Lagartinha

Sempre fui PC gamer, mas… Comprei a minha PlayStation 2 numa curta e estranha faixa temporal onde praticamente era mais barato comprar uma PS que um leitor de DVD. Os jogos foram invariavelmente apenas 2: FIFA 2004 narrado pelo falecido Jorge Perestrelo, onde eu e o meu irmão recriámos muitos dos clássicos, à nossa maneira de comando na mão. O segundo, Need For Speed Underground 2. Nunca foi tão divertido ser azeiteiro dos carros e até que me ensinou umas bases de mecânica.

Óscar Morgado

Estaríamos algures em 2004, e chegava a primeira consola de sala de sempre para mim. O jogo que vinha era o Ghost Hunter. Dobrado em português com a voz do Diogo Infante a incrementar um já de si muito bom jogo. Ainda estava era na idade de apanhar uns cagaços. As primeiras de muitas horas de vício.

José Machado dos Santos

A PlayStation 1 chegou lá a casa com o Tekken 3, e durante muito tempo foi o único jogo. Ainda me lembro dos filmes finais de muitos personagens. Entre outras, chegaram depois as aventuras de Abe em Oddworld e foi o único jogo em que o meu pai pegou depois de Super Mario na nossa Famiclone dos marroquinos. Ainda não tínhamos cartão de memória e chegámos ao fim depois de muitas vezes a deixar a consola ligada.

Foi lá que visitei Hogwarts em 3D depois de reler os livros uma e outra vez. Foi lá que apanhei um susto que me lembro até hoje me lembro em Alone in The Dark. Não tive a maioria dos clássicos. Nada de Final Fantasy, Spyro, Crash Bandicoot, Resident Evil, Tomb Raider, Metal Gear, MediEvil ou Castlevania. Passei em vez disso muitas horas a tentar decifrar os puzzles de platforming de Evo’s Space Adventures, os mundo de tanques de Grudge Warriors, a aproveitar com o meu irmão o multiplayer de Worms e Driver 2.

Infelizmente foi avariando, e nós lutando para consertar as bolinhas que seguravam os discos, mas ainda hoje, mesmo sem funcionar lá está no mesmo armário da casa dos meus pais onde tantas horas nos entreteve.

Ricardo Correia

* Nota do editor: o Ricardo Mota “teve” a sua primeira PS4 no final de Novembro de 2019.