Agora que passámos a barreira psicológica (e cronológica) do ano 2019, já nos sentimos confortáveis em dizer-vos quais são afinal os nossos jogos do ano 2019. Uma lista com muita variedade e que reflecte bem a pluralidade da equipa do Rubber Chicken e aqui ficam as indicações de alguns dos seus membros.
Ricardo Mota
Hell Let Loose surpreendeu. A solidez, o arrojo, a fidelidade, a ambição e o scope deste projecto tornam-no naquela que foi a maior surpresa e o jogo que mais me agradou este último ano.
João Machado
One Finger Death Punch 2, Rebel Galaxy Outlaw, John Wick Hex. Passei bastante tempo a jogar estes 3, nenhum deles foi levado ao fim em pleno e todos continuam a dar-me bastante prazer quando me apetece passar algum tempo neles, seja a calcular os meus movimentos letais minuciosamente com o máximo de eficácia, a vaguear as estrelas carregando materiais e destruindo naves ou a ver os meus polegares coordenados com o ritmo mais alucinante de luta dos meus últimos anos. Cada um com seu propósito mas um acima de tudo uma surpresa em qualidade e simplicidade. Sem tirar mérito aos outros dois nomeados, o vencedor de Machado do Ano é mesmo John Wick Hex.
Rui Parreira
André Marrucate
Resident Evil 2 é o jogo do ano para mim, o remake está tão bem feito que é praticamente uma experiência nova mas com memórias antigas, mas sobretudo o ambiente esse conseguiu estar ao nível daquele que experienciámos com o original sobretudo na envolvência, no clima e na tensão.
João Costa
Board game do Ano (2019)? Call to Adventure (ainda escreverei o artigo).
Óscar Morgado
Não acho que tenha jogado uma quantidade relevante de títulos para justificar qualquer tipo de escolha sobre outra, mas como estou a ser gentilmente convidado a tal vamos com a escolha pouco popular de Fire Emblem: Three Houses. A minha Switch diz que em três meses passei lá mais de 250 horas. Jogo longe de perfeito, mas com tanta coisa para adorar. Como qualquer grande amor desta vida.
Ricardo Correia
A minha maior surpresa do ano é a minha rendição a Hideo Kojima, autor que tantas vezes desdenhei por uma sensação de sobrevalorização desmedida. Death Stranding é a prova de que existe espaço mediático para que um blockbuster seja simultaneamente uma obra de autor. Descrever Death Stranding é um risco, mas depois de dezenas de horas num jogo que é ele mesmo uma alegoria sobre a ideia de morte e sobre as ligações que fazemos ainda em vida é indiscutível que aquilo que Kojima nos apresentou é uma obra de génio, inovadora, diferente de qualquer coisa feita antes, e que servirá de precursora para a próxima década. Death Stranding é um dos grandes jogos obrigatórios dos muitos jogos obrigatórios de uma consola que entra agora no seu último ano de vida e é ao mesmo tempo a melhor forma de fechar uma décadas de bons jogos no mercado dos videojogos.