Nos finais dos anos 1990 e início dos 2000 jogos como Quake, Duke Nukem ou Serious Sam dominavam os mercados, FPS pixelizados com bastantes criaturas para destruir eram o pão nosso de cada dia. Eram tão famosos que ainda hoje temos jogos inspirados neles tal como Monument da D-Games lançado no que parece ser o longínquo ano de 2015 em que o mundo parecia muito mais pacífico e calmo do que hoje.

Monument é um daqueles shooters que não tem muito que se lhe diga. É giro, mas é isso. Tem duas coisas que gosto mais que esperava sendo elas uma banda sonora rock acima de decente e uma caixas interessantes em que podemos ter munições em troca de vida. Basicamente dar sangue em troco de balas. Uma dinâmica interessante e invulgar tanto quanto me é possível lembrar.

Não há nada mais de interessante no jogo que mereça ser evidenciado como algo que me faça recomendar Monument aos jogadores mesmo ao preço abaixo de €3. Os mapas são vulgares, as armas pouco inovadoras tal como os inimigos ou a Inteligência Artificial. Quake tinha armas impressionantes e o modo multiplayer a seu favor, Duke Nukem e Serious Sam tinham a violência e algum humor à mistura. Monument tem tiros. Em túneis. Só isso. Tem uma mão cheida de tipos de inimigos, e meia dúzia de armas. Não deve ter muitos mais níveis do que três ou quatro e provavelmente acaba-se em 3 horas. Sem história, sem diálogos, sem nada mais que alvos para disparar.

Monument é daqueles shooters que podemos dizer que é old-school no estilo e dificuldade por não ter regenerações de energia ou mais que um save file mas não podemos dizer que tem a qualidade ou magia dos jogos em que se inspira. Nota-se as limitações de produção de um estúdio pequeno mas não é o suficiente para ser de evitar a 100%, só não chega para ser recomendável.