Riot tem na mira mais uma grande aposta: VALORANT
Na continuação de um ano de grandes anúncios para a Riot Games, hoje foi revelada a sua nova aposta que será lançada prara PC algures no Verão de 2020. VALORANT é um first-person-shooter táctico em que duas equipas de cinco jogadores competem num sistema de best-of de 24 rondas, atacantes versus defensores. Cada jogador pode escolher a sua personagem de um elenco de Agentes provenientes de diferentes países e culturas, cada um com habilidades sobrenaturais específicas, assim como um arsenal repleto de diferentes armas, como sniper rifles, shotguns e assault rifles. O jogo é free to play e está optimizado para correr em PCs de baixa gama, possibilitando o acesso a todos.
Embora esteticamente o jogo possa parecer herdar muito de Overwatch, a Riot Games quis deixar claro que o jogo se centra em usar as habilidades mais como complemento táctico à jogabilidade de gunplay, que será o foco principal do jogo. As habilidades terão usos limitados e cooldowns associados, o que irá obrigar os jogadores a escolher o momento adequado para as utilizar. A jogabilidade é rápida, precisa, letal (sendo necessárias poucas balas para matar um inimigo) e incentiva a tomada de decisões estratégicas rápidas e estilos de jogo criativos. Com a introdução de habilidades únicas e um foco em uso controlado das mesmas para gerar vantagens tácticas que podem ser exploradas com base na perícia do jogador, a Riot procura expandir o género de FPS tácticos.
Para assegurar que a experiência dos jogadores é a melhor possível, o jogo conta com servidores dedicados, com upscale do movimento de todos os jogadores para 128 fotogramas por segundo, custom netcode construído para assegurar hit registration precisa e tecnologia proprietária anti-cheats apoiada por uma arquitectura de servidores que permite a detecção e acção imediata sobre eventuais jogadores que recorram a hacks. A segurar toda esta infraestrutura temos um back-end no qual a Riot tem investido desde 2014, de maneira a garantir o mínimo de flutuações nas conexões durante as partidas, afirmando que conseguem obter menos de 35 milissegundos de ping para a maioria dos jogadores.
Em conversa com a Riot, foi nos assegurado de que a lore deste novo jogo é uma preocupação séria da equipa e está a ser bem desenvolvida, à semelhança do que o estúdio nos habituou com o mundo de Runeterra. Por agora apenas sabemos que o jogo se passa na Terra, num futuro próximo, em que os Agentes têm de responder a uma ameaça a uma escala mundial e apocalíptica. Em termos de monetização, por agora só nos foi revelado que o modelo será baseado maioritariamente na compra de cosméticos, à semelhança de League of Legends.
Ainda sabemos pouco sobre o jogo, mas parece haver uma dedicação verdadeira da Riot em assegurar que a experiência de todos os jogadores será o mais precisa e limpa possível, facto extremamente importante neste género de jogos. Agora é deixar o jogo e as suas mecânicas falarem por si e cativarem os jogadores.