Lembram-se do dia de S. Valentim? Quem diria que já passaram 3 anos desde que pudemos todos comemorar com os nossos respectivos (ou respectivas) esse dia. Não são 3 anos? O dia 14 de Fevereiro parece ter sido há uma vida.
Em plena pandemia ainda nos chegaram uns quantos jogos em que jogar sozinho não vale. Jogos que nos pedem para passar o segundo comando a alguém de quem gostamos e que partilhemos a sua experiência.
Biped (lançado para PS4, Switch, PC) é a primeira tradução em videojogo daqueles jogos de gincanas em que temos uma perna presa a alguém e temos de percorrer um determinado trajecto dessa forma. É que Biped é daqueles jogos que não dá mesmo para jogar sozinho. Percebam, não é daqueles jogos que não tem piada jogar sozinho… não dá mesmo. Ou jogam a 2 ou não jogam.
Em Biped controlamos dois robots com ar afável que se deslocam como se estivessem a aprender a andar. É que os controlos, ainda que simples, têm uma aplicação bem mais complicada: cada uma das pernas é controlada com o analógico do lado do comando respectivo. O que para além de resultar em situações bem hilariantes com os robots a deslocarem-se lenta e desastradamente, é o mote para os puzzles que aqui encontramos.
O desafio de Biped é cooperação, e a forma como no conseguimos articular com o nosso robot parceiro. Quase todos os puzzles giram em torno de utilizar os passos do nosso robot para ir activando plataformas, pontes levadiças ou corredores, para que o nosso companheiro possa ir passando e vice-versa.
No papel, cada jogador controlar individualmente as pernas dos seus robots parece uma ideia simples, mas na prática, esta deambulação freak vai valer-nos uns bons risos.
Biped é um jogo ideal para quem tem uma companhia física para o desfrutar, ou quem quer partilhar graças à tecnologia Remote Play Together.
Por 12,99€, este gigante puzzle platformer obrigatoriamente cooperativo é mais uma grande adição ao mercado dos NEXT Studios. Ah, e já vos falámos as gargalhadas genuínas que os diálogos de Biped vos vão dar? Essas já vêm incluídas no pacote. E não são apenas de verem os nossos robots a andarem como se estivessem bêbados.