Lembram-se do novo battle royale que pede emprestada a roupagem do universo de Vampire: The Masquerade? Sim, Bloodhunt, esse mesmo! Pois bem, ainda antes do seu lançamento oficial, no passado dia 25 de Março e pelo fim-de-semana adentro, teve lugar um closed playtest para dar a conhecer alguns novos elementos do jogo.

Para começar, se há algo que foi fortemente publicitado para este teste foi a inclusão do tão aguardado clã Ventrue. Este, ao contrário dos restantes, e para já, não se divide em dois arquétipos, mantendo apenas um, focado em silenciar e incapacitar outros oponentes com a sua presença e influência… ou seja, Ventrue a fazer coisas de Ventrue, através de algo que é um dos kits mais temáticos de todo o jogo.

Quanto à história, assim que chegamos ao Elysium, a nossa hub no jogo, deparamo-nos com a horrível notícia de que o Prince Marcus está evidentemente morto, e encontrou-se um sucessor na forma do Primogen Brujah. Como é de Vampire: The Masquerade que estamos a falar, isto não cai bem nas impressões dos restantes NPCs, mas para já não parece haver grande tendência para mudança.

Para além disto, continua a manter-se o formato de quests temáticas para explorar os restantes pontos do enredo no mapa de jogo, enquanto caçamos e somos caçados, como os predadores e presas que somos.

Passando ao que interessa, que é o jogo em si, algo que fica claro é que o tempo de espera entre sessões é reduzido, o que é uma grande mais valia. A isto acrescenta-se o facto de haver um sistema de vidas, em que todos começamos com uma extra e que não pode ser excedida. Contudo, podemos repô-la alimentando-nos de pedestres específicos que, em vez de darem upgrades às nossas ressonâncias, permitem-nos ficar mais tempo em jogo.

Ainda sobre esta mecânica das vidas extra, sempre que morremos, ficamos num limbo, à espera do respawn, relativamente perto do sítio onde fomos assassinados, tendo a possibilidade regressar ao local do crime, recolher o que sobrou do nosso equipamento, quiçá vingar-nos… ou simplesmente dar uma de hakuna matata e ganhar distância que a não-vida continua.

Um último elemento que pelo menos aparenta dar umas nuances interessantes à experiência de jogo passa pelo sistema de evolução específico de cada um dos arquétipos. No fim de cada partida há pontos de experiência que são recebidos para duas reservas. A do perfil do jogador, que concede cosméticos, banners e afins e a do arquétipo, que permite ganhar uma série de benesses como um maior reservatório de munições, começar uma partida com determinadas ressonâncias desbloqueadas, e começar a partida já com determinadas armas equipadas. Claro está que tudo depende do arquétipo e da respectiva progressão.

Fora isto tudo, a jogabilidade frenética de vários jogadores com super poderes vampíricos a eviscerarem-se uns aos outros nas ruas de Praga mantém-se (e por razões óbvias nem vamos voltar a apontar o quanto isto desvirtualiza o próprio conceito da Masquerade). 

As novas adições prometem dar uma nova vida ao jogo, restando apenas saber que outros trunfos estarão na manga e que mais estará para vir.

Bloodhunt será lançado para PS5 e PC a 27 de Abril do presente ano, e outras plataformas a definir a partir de 27 de Novembro de 2023.