
Roguelikes e roguelites devem provavelmente ser o meu género de jogo mais analisado aqui no Rubber Chicken, e agarro todas as oportunidades de descobrir qual será o próximo Binding of Isaac, Hades, ou até ter uma positiva surpresa como tive em Crown Trick.
Mas será que este novo TOKOYO: The Tower of Perpetuity (sim, vou pôr o nome prontinho para copy paste, porque 1, ninguém escreve Perpetuity direito, 2, ninguém tem tempo para escrever TOKOYO: The Tower of Perpetuity, e 3, havia a possibilidade de o corretor gramatical mudar para TOKYO: The etc)

Em TOKOYO: The Tower of Perpetuity, o jogador encontra-se transportado para a entrada de uma torre, que todos os dias muda a sua forma, e para voltar a receber a sua liberdade, tem que atingir o topo da torre.

Pelo caminho vertical vai encontrar monstros, feiticeiros, robôs, demónios, raios laser, espinhos, fogo, máquinas voadoras, moinhos de vento, etc. Só não vai encontrar consistência entre o tema do jogo e as coisas que estão lá.




Em termos de gameplay, apesar de divertido, as mecânicas são bastante simples e limitadas: o jogador escolhe uma das várias personagens disponíveis, que apenas diferem entre si no ataque que possuem. De resto podem todas correr para a frente e para trás, saltar e dar o duplo salto, e de x em x tempo usar o dito ataque que fica ativo durante algum tempo, sendo a única ferramenta ofensiva ao dispor do jogador.

Nas primeiras runs é extremamente divertido experimentar as personagens e descobrir os seus poderes individuais, mas lamento informar que TOKOYO: The Tower of Perpetuity fica repetitivo muito rápido. Como é já conhecido neste estilo de jogos, não há qualquer tipo de coisa que se possa desbloquear de umas runs que impacte as outras (apenas imagens da galeria e pedaços de lore). E a variedade de personagens não é suficiente para interessar os jogadores por uma longa duração.

Além disso os vários bosses são muito semelhantes entre si, tirando ainda mais a vontade de perder várias vezes para progredir mais longe na torre.

Existem também pelo caminho vários pequenos upgrades, desde velocidade, a regeneração de vida, entre várias outras coisas. Umas salas onde podemos escolher entre um demónio e a morte (aquela da foice), que muda um pouco o percurso que temos pela frente na torre, e até mesmo um bar onde nos oferecem a escolher sempre entre uma de 3 poções.

Os gráficos são bastante apelativos, especialmente os artworks mais detalhados que vão aparecendo de vez em quando, com uma banda sonora engraçada, mas mesmo juntando isto ao gameplay fluído não conseguimos salvar TOKOYO: The Tower of Perpetuity de ir para perto do fundo da lista dos Roguecoisos aconselhados por mim.

Interessante se apanharem em desconto por 2€ ou algo do género, mais do que isso estão melhor servidos com um Kebab na roulotte mais próxima.













