Videojogos com gráficos impressionantes são sempre o que os jogadores almejam para colocar no seu carrinho de compras digital, mas não é só desse aspeto que os videojogos vivem. Tal como o nome indica têm que ter a parte onde estamos efetivamente a jogar e não há nada mais impressionante que um action RPG que se comporta tecnicamente bem. Ainda mais impressionante é quando o esforço é realizado por um estúdio independente com uma mão de obra muito reduzida. Às vezes até é um único produtor que faz tudo, claro que em vez demorar meia dúzia de anos a fazer o jogo que idealizou, acaba por só terminá-lo no dobro do tempo. O que não faltam são exemplos de jogos indie que demoraram mais de oito anos a serem feitos. Esperemos que os jogos desta seleção não demorem muito a serem lançados, o primeiro da lista sai daqui a três meses.

Morbid: The Lords of Ire

Still Running – Estados Unidos da América

23 de Maio de 2024 – PC, Xbox Series X|S

Nesta sequela da produtora norte-americana Still Running, num universo onde a derrota não é o fim, a entidade maléfica conhecida por Gahar persiste nas sombras, onde espera pacientemente pela oportunidade de ressurgir. Morbid: The Lords of Ire representa uma envolvente continuação e reinvenção do curioso action RPG souls-like isométrico Morbid: The Seven Acolytes, com o destemido Striver de regresso para enfrentar criaturas aterradoras num mundo sombrio e, tal como o título indica, mórbido que também é caracterizado pela dor e sofrimento.

Enfrentar adversários grotescos numa nova e imersiva perspetiva tridimensional é o mote para este título independente, onde a nossa protagonista empunha uma variedade de armas brutais, equipamentos e habilidades mágicas para dizimar tudo e todos no seu caminho. Expandindo o sistema de sanidade introduzido em Morbid: The Seven Acolytes, a nossa abordagem ao combate molda profundamente o mundo, que nos oferece um poder incrível, no entanto com um custo pessoal elevado para a personagem, afetando-a a sua perceção da realidade. Isto vai-nos permitir experimentar vários estilos de jogo, para podermos utilizar diferentes estilos de armas, runas e habilidades mágicas. Um RPG de ação particularmente interessante que chegará já em Maio.

Showa American Story

NEKCOM Games – China

Data de lançamento não definida – PC, PS4, PS5

A chinesa NEKCOM Games traz um conceito muito interessante para o seu RPG de ação, Showa American Story, assente em quatro pilares bem definidos para atrair os jogadores. O que é mais curioso é imaginarem os Estados Unidos da América economicamente e culturalmente conquistados pelo Japão, em que são uma colónia não-oficial da potência asiática que cresceu ao ponto de conseguir comprar as terras do tio Sam. Assim, a produtora asiática terá como objetivo fazer com que o seu jogo tenha um “combate visceral” e “exploração recompensadora”, num mundo pós-apocalíptico impregnados com a saudosa “nostalgia dos anos 80” e um especial “sabor a filmes série B”.

No meio do caos e para sobreviver num mundo pós-apocalíptico, Chouko (a nossa protagonista) não enfrenta apenas as adversidades com as suas habilidades sobrenaturais, mas também revela ter um poder misterioso e assustador que se manifesta sobretudo durante o combate. Showa American Story não é apenas um jogo de ação, mas uma experiência que nos oferece um combate brutal e livre, onde os jogadores enfrentam monstros e humanos em situações rápidas e intensas, derramando litros de sangue enquanto Chouko aniquila hordas de inimigos. Por estas razões e muitas mais, esta obra independente parece estar a ser uma boa proposta para os fãs de ação.

Towers of Aghasba

Dreamlit Inc – Estados Unidos da América

Data de lançamento não definida – PC

A obra da produtora com sede nos Estados Unidos, porque grande parte dos colaboradores vêm de outra parte do mundo, Towers of Aghasba, proporciona uma experiência num mundo aberto, que desafia os jogadores a manter o equilíbrio entre a construção de aldeias vibrantes para a sua tribo em crescimento com o cultivo de ecossistemas exuberantes de plantas sobrenaturais. Portanto, depois de verem o vídeo promocional que adorna este artigo, vão rapidamente associar o jogo a The Legend of Zelda: Breath of the Wild, tal são as parecenças – até um planador a personagem principal tem.

No jogo da Dreamlit, os jogadores têm a liberdade criativa para desenvolverem as suas ilhas de maneira única, explorando a encantadora e exótica localidade de Aghasba e conectando-se com amigos para exibirem as suas proezas enquanto arquitetos paisagísticos de mundos únicos. Ao subir a deslumbrantes vistas, fazer amizade com criaturas peculiares e desvendar a rica história da ilha sagrada de Aghasba, os jogadores vão poder envolver-se numa narrativa envolvente. Assim, Towers of Aghasba terá um particular foco em mecânicas de construção e exploração, ótimo para quem quer uma experiência particularmente peculiar num mundo de fantasia.