Usualmente quando peço um jogo já imagino que vou gostar dele, mas é raro gostar tanto quanto gostei desta vez.
Quando até a imagem de capa do jogo é das mais desinteressantes que alguma vez vi, não posso dizer que fiquei surpreso com o restante conteúdo.
Quando os jogos são desenvolvidos por apenas uma pessoa, muitas coisas têm de ficar para trás, mas há casos que não é fácil ver luz ao fundo do túnel.
Geralmente quando um jogo é feito apenas por uma pessoa, muito sumo é cortado, mas quando apenas cortam nas gorduras, magia acontece!
Mesmo com todos os ingredientes para se tornarem um jogo divertido, há alguns casos em que, quer seja para o imitar, quer seja para não o fazer, se perde muito potencial.
Imagino que não seja fácil tocar em todos os aspectos de um jogo quando o estamos a fazer sozinhos. Aqui houve muita coisa a ficar para trás, mas acertou-se no essencial.
Uma muito especial viagem ao passado, sem a tentação de incluir o conforto da modernidade, mas mesmo assim aliando o saudosismo à qualidade.
Quanto mais géneros queremos juntar, mais genéricos eles se tornam… em teoria. Desta vez ainda se conseguiu um jogo desafiante que vale a pena jogar.
Hero’s Hour é a loucura adaptada a um jogo de estratégia. Um jogo que arriscou em muitas das suas opções, mas que se revelou um poço sem fundo de diversão.
Space Gladiators faz tudo o que devia fazer e, em boa verdade, fá-lo bem. Então porque não é capaz de me agarrar permanentemente?