Quem nunca desejou ser holandês e comerciar bolbos de tulipa como se não houvesse amanhã? Tulip Bubble desperta mesmo no comunista mais ferrenho aquele gene reprimido do capitalismo de especulação bolsista… Ah… túlipas…
Eis aquilo que eu penso ter sido a história dos jogos de tabuleiro… desta vez a realidade portuguesa.
Na senda do último artigo, que podem ler aqui, acrescento ainda que o universo dos jogos de tabuleiro até inícios dos anos 1970 ficou…
Para alternar um pouco com os jogos que analiso passo pois a a fazer uma pequena descrição do que penso ter sido a evolução dos jogos com o passar dos tempos.
Já falei num jogo grande que é um grande jogo; agora falo de um jogo pequeno que também consegue ser grande. Torna-te um armador japonês, entra em modo Karoshi e faz dinheiro até mais não!!!
Em termos de jogo efectivo Donning the Purple acaba por resultar bem num braço de ferro onde a gestão de recursos e a estratégia aplicada cirurgicamente está sempre presente.
Parks é uma realidade mais polida e para mim irá sempre lembrar-me umas férias de Verão imaginárias bem compactadinhas numa caixa.
Em Budapeste no ano de 1956, a revolta eclodiu… será que conseguimos derrotar aquele nosso amigo que tem toques de ditador (ao tabuleiro)?
Podia ser uma adaptação da Guerra dos Tronos, mas não é e para azar da HBO é um dos jogos mais discretos que tive o gosto em experimentar. Ah e claro, acho-o bastante bom! Nunca um ‘intriguista placement’ foi tão divertido jogar.
Deus me livre de, ao querer signalizar o meu lado virtuoso (que não tenho), andar a escolher para o melhor jogo de tabuleiro de 2019 algo feito por uma qualquer minoria só porque sim e porque tudo e todos os que não são de minorias são uns malvados que merecem a extinção e o esquecimento.