Rauniot acerta quase na perfeição no ambiente, mas falha nos elementos de aventura gráfica, ao enfadar-nos com os FMVs desnecessários e aborrecidos.
Um jogo indie que podia ser muito mais do que aquilo que é. Sente-se que há a falta de uma boa narrativa e de mecânicas afinadas.
Se tiverem um amigo que goste de escape rooms a meio mundo de distância, The Past Within vale bem o preço de admissão.
Será com muita dificuldade que este Lost in Play não chegue a um dos meus jogos favoritos do ano.
Sam & Max: Beyond Time and Space é uma óptima versão remasterizada que não deve ser jogada de forma isolada.
Há uns bons anos, ainda na infância dos multimédia, surgiram muitas obras mais ou menos interativas que se encaixam não apenas como videojogo, mas como audiovisual e arte digital.
Se os visuais não seduzirem, o estúdio não tiver pedigree ou um site mainstream não fizer uma análise, dificilmente estas obras obtêm o alcance que merecem.
Estes dois indies de hoje são um bom exemplo de duas formas diferentes como o mercado independente nos tem mergulhado no storytelling.
O mercado indie continua a ser solo fértil para aventuras gráficas. Os 2 indies desta semana mostram essa realidade.
À semelhança do combate Sting contra Undertaker que talvez nunca iremos ver, estes 2 indies são o exemplo de oportunidades perdidas.