Quem já pensou em reinventar o jogo de xadrez? Eu não, mas de certeza que algumas pessoas já o fizeram. Possivelmente as mesmas pessoas que pensaram: “Sabem o que é que a Coca-Cola precisa? Sabor a bacon! E ser Diet, para não engordar!”

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Rise: Battle Lines, é nada mais, nada menos do que uma versão de xadrez evoluído. Bom… não é propriamente “evoluído” é… alternativo e modernizado. Hipster! É isso, é xadrez hipster.

A ideia por trás de Rise: Battle Lines é engraçada, até diria invulgar. O jogo funciona da seguinte forma: dois jogadores num campo de batalha vão escolhendo soldados à vez de um pool gerado aleatoriamente, quando ambos esgotaram essa fonte, começam os comandos de movimentos e acções, e quando prontos carregam no botão de acção para que sejam feitos. Tudo parece normal com uma ligeiríssima diferença: É ao mesmo tempo.

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Portanto quando o nosso soldado se movimenta para atacar outro há um risco que ele não esteja lá, e vice-versa. Dá um gosto interessante ao jogo, uma diferença ao modo básico de turn-based.

O jogo pode ser feito contra a IA, Vs. Local, ou Online. Devo confessar que o Online ainda não consegui acabar uma luta, falhou-me a ligação sempre durante as lutas, acho que não é da minha conexão mas do servidor, só que não posso garantir isso. E além disso não tem sido fácil encontrar adversários. Mesmo assim, o modo single player apresenta um desafio interessante para já. Uma nota adicional é que os combates são sempre resolvidos num tempo máximo de 15 minutos.

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Pela quantia que pedem não podemos pedir muito mais de Rise: Battle Lines. É um jogo simples, para quem tem 15 minutos e quer algo contra alguém. Muito sinceramente acho que se fosse feito para uma plataforma mobile, era mais bem aproveitado e teria uma recepção mais positiva num ecrã touch, para PC, um pouco mais de variedade, e uma campanha com um enredo por mais pequeno que seja, era melhor.